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“Liminar não faz carro rodar” diz presidente do Sindicato dos Rodoviários da Grande Ilha

Como anunciado um dia antes, os funcionários das empresas de ônibus de São Luís (MA) iniciaram uma greve nesta quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022.

Os trabalhadores cobram um reajuste de 15% no salário, vale-alimentação de R$ 800, regularização de direitos em atraso e que seja mantido o cargo de cobrador nos veículos.

De acordo com o Strrema (Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão) em nota ao Diário do Transporte, foi proposto um aumento de 5%, considerado “desrespeitoso” por parte da entidade.

“Só para constar, o percentual oferecido, não chega nem próximo das perdas inflacionárias sofridas no decorrer do último ano, isso sem falar, que está fora de cogitação, qualquer possibilidade de demissão de trabalhadores do sistema”, informa o sindicato na nota.

Ainda na terça (15), o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) determinou ao Sttrema que apesar do protesto, deve ser colocado nas ruas um percentual de 80% da frota, conforme liminar do desembargador Luís Cosmo da Silva Junior, que atendeu um pedido da prefeitura de São Luís.

Se a ordem judicial não for seguida, uma multa está prevista no valor de R$ 50 mil por dia, inclusive no caso do protesto com os trabalhadores atendendo sem cobrar a tarifa no embarque dos passageiros, impedindo a chamada catraca livre.

Em entrevista, o presidente do Sindicato dos Rodoviários afirmou que mesmo com a liminar da Justiça do Trabalho, eles vão permanecer parados.

“Liminar não faz carro rodar, não vai encher o bolso dos trabalhadores de dinheiro” afirmou o presidente Matias Ferreiro.

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