O ator global  Bruno Gissoni, conhecido nacionalmente pela participação em diversas novelas da Rede Globo, enquadrou o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), via Instagram

O comentário do ator veio após a grande repercussão de um protesto realizado por moradores da comunidade Cajueiro, na zona rural de São Luís, que foi realizado em frente a sede do Governo do Estado e da Prefeitura da capital. O motivo da manifestação é uma reintegração de posse, que deve retirar muitas famílias de suas casas. Os manifestantes dormiram ao relento, a espera de um diálogo com Flávio Dino.

No comentário o ator Bruno Gissoni, pergunta a Flávio Dino “E o Cajueiro governador?”. O comentário foi um enquadramento do ator ao governador Flávio Dino, já que o mesmo não se manifestou em seu perfil sobre o episódio envolvendo a reintegração de posse da comunidade Cajueiro. 

Ator Bruno Gissoni

A reintegração de posse deu início na manhã desta segunda-feira (12), quando a maioria dos moradores estavam na frente do Palácio dos Leões, a espera de um dialogo com o atual governador. 

Embora haja uma sentença judicial de 2015 que garante a posse da terra aos moradores do Cajueiro, em julho de 2018, uma liminar assinada pelo juiz Marcelo Oka, da Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís, garantiu a reintegração de posse.

Em 2015, Flávio Dino em seu primeiro mandato, revogou um decreto da gestão anterior, que desapropriava a área da comunidade Cajueiro.  Já no seu segundo mandato foi tudo diferente.

 

Veja a nota do governo do Maranhão:

Sobre a decisão judicial de reintegração de posse na comunidade Cajueiro, zona rural de São Luís, o Governo do Maranhão informa que:

1) trata-se de cumprimento de determinação judicial pela reintegração de posse. Há 28 posses diretamente afetadas, dentre imóveis habitados e não habitados;

2) a Secretaria de Direitos Humanos realizou processo de mediação com o Ministério Público, Defensoria Pública e as partes, a fim de contribuir com a construção de uma solução dialogada;

3) após a atuação da Secretaria, chegou-se à proposta de reassentamento de todas as famílias que residem no local, pagamento mensal de aluguel social e cestas básicas e proposta de capacitação e emprego de um membro de cada família;

4) esgotado o processo de mediação, cabe ao Estado cumprir a determinação judicial.