Uma criança de 1 ano e 11 meses, identificada como Camila Costa Silva, morreu no fim da manhã desta sexta-feira (26), em Imperatriz, vítima de incêndio. A tragédia aconteceu em uma casa, na rua Nossa Senhora Aparecida, no bairro Santa Inês, que fica por trás do cemitério Campo da Saudade.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros de Imperatriz, a menina estava dormindo no quarto de casa, dentro de um berçário, quando o incêndio começou, por volta das 11h. Os levantamentos preliminares apontam que houve uma pane na central de ar da casa, ocasionando o incêndio.

As chamas, rapidamente, atingiram o forro de PVC do quarto e depois caíram sobre o berço da menina, que estava sozinha no compartimento. Além disso, o fogo se espalhou pela casa, atingindo diversos móveis, como televisão, cama, ar-condicionado, parte do forro da sala, entre outros objetos, que fizeram aumentar a fumaça no local.

Na hora do incêndio só estavam na casa a menina e a avó da mesma, que é uma idosa de, aproximadamente, 68 anos. A idosa não sofreu danos, já a criança teve queimaduras de 2º grau e logo foi socorrida por vizinhos, que a levaram para o Hospital Municipal de Imperatriz (HMI), onde ainda foi atendida pela equipe médica, mas acabou morrendo em decorrência de ter inalado muita fumaça.

Após o incêndio, o Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA) foi acionado. Segundo o tenente Hairton Carlos Gomes, oficial de serviço do CBMMA, quando a equipe chegou na casa, o incêndio já havia sido controlado pelos vizinhos.

“Quando chegamos no local o fogo já estava contido. Nós retiramos o material queimado e orientamos os familiares sobre a fiação elétrica, que às vezes é velha e ainda é sobrecarregada com três aparelhos em uma única tomada. Isso é perigoso, pois essa sobrecarga pode causar curto-circuito, provocando tragédias como essa”, alertou o tenente.

Segundo Hairton Gomes, as pessoas devem se atentar à situação da rede elétrica da casa, sempre contratando um profissional para analisar a fiação e evitar sobrecarregar tomadas. Essas medidas podem evitar que tragédias como essa, em Imperatriz, se repitam.