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Vereadora acusa vice-prefeito de agressão e tentativa de estupro; ele nega acusações

A presidente da Câmara Municipal da cidade de Afonso Cunha, vereadora Júlia Rodrigues (PL), acusou o vice-prefeito do município, Floriano Pereira da Costa (PDT), de agressão e tentativa de estupro. A denúncia foi feita pela parlamentar, nessa terça-feira (12), por meio de um vídeo divulgado nas redes sociais.

Segundo Júlia Rodrigues, o caso aconteceu dentro do gabinete da Presidência da Câmara, durante uma reunião institucional, na manhã dessa terça. A vereadora afirmou que foi agarrada à força por Floriano, que ainda tocou em suas partes íntimas e lhe deu um soco no rosto. Por meio de nota, o vice-prefeito negou as acusações, que ele chamou de denúncia caluniosa com o objetivo de provocar desgaste político.

No vídeo, Júlia afirma que Floriano rasgou a roupa dela, puxou seu cabelo e a jogou no sofá, com a intenção de abusar sexualmente dela.

“Hoje o vice-prefeito, Floriano, tentou me estuprar no meu local de trabalho, na Presidência da Câmara. Ele me bateu, me socou o rosto, rasgou minha roupa, puxou meu cabelo e me jogou no sofá. Ele pegou nas minhas partes íntimas, ele ficou excitado. Foi horrível. Não quero que isso não aconteça nunca, com nenhuma mulher do Maranhão, porque aconteceu comigo, mas poderia estar acontecendo com qualquer outra mulher. Não quero que isso aconteça mais. Eu quero justiça”, disse a vereadora.

A parlamentar também afirmou que o vice teria a fama de “querer meninas jovens”. Além disso, ela apontou que, em outras ocasiões, já havia sido vítima de “brincadeiras” inadequadas por parte do vice-prefeito e assegurou que o caso será levado à justiça.

Segundo Júlia Rodrigues, durante a tentativa de abuso sexual, ela gritou e pessoas que estavam na Câmara vieram saber o que estava acontecendo. Nesse momento o vice-prefeito disse que ela estava passando mal e era para chamar uma ambulância, além disso ele teria ameaçado de matar a parlamentar, caso ela falasse o que tinha acontecido.

Júlia afirmou que registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia Civil, fez o exame de corpo de delito e iria fazer uma perícia.

Por meio de nota, Floriano Pereira afirmou que a denúncia é caluniosa, sem fundamento e com o intuito de macular sua honra, imagem e causar desgaste político. Ele também declarou ter se apresentado diante da autoridade policial, prestando os esclarecimentos necessário e que, também, registrou um Boletim de Ocorrência contra a vereadora, por calúnia e difamação. Confira abaixo.

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