O soldado Carlos Eduardo Nunes Pereira, acusado de matar a ex-mulher Bruna Lícia Fonseca Pereira e o amigo dela José Wilian dos Santos Silva, em janeiro de 2020 será reintegrado aos quadros da Polícia Militar do Maranhão. O Ato foi publicado no Diário Oficial da União.

O soldado, que continua preso, havia sido expulso da Polícia Militar também em um Ato publicado pelo Diário Oficial da União em abril deste ano.A decisão de reintegrá-lo aos quadros da PMMA é do juiz Nelson Melo De Moraes Rêgo, Titular da Auditoria da Justiça Militar do Maranhão.

“Concedo liminarmente a tutela de urgência de forma antecipada, nos termos da fundamentação supra e do artigo 300, § 2º, do Código de Processo Civil, para determinar: a) a suspensão da Sindicância nº 007/2020 – DP/3, até o trânsito em julgado da Ação Penal nº 904-66.2020.810.0001 (8742020) em tramitação na 4ª Vara do Tribunal do Júri do Termo Judiciário de São Luís, bem como a imediata suspensão do ato constante na solução da referida sindicância que determinou a licença imediata do autor afastando-o da Corporação; b) a abstenção pela PMMA de instaurar novo processo administrativo para apuração de transgressão disciplinar referentes aos mesmos fatos objetos da sobredita Ação Penal, até o trânsito em julgado desta, sob pena de multa diária no valor de 1.000 (um mil reais) em caso de descumprimento da ordem liminar”, decidiu o juiz.

O crime

O policial militar Carlos Eduardo Nunes assassinou a tiros a ex-mulher Bruna Lícia Fonseca Pereira e o amigo dela José Willian dos Santos Silva, por um suposto relacionamento amoroso entre os dois. O crime aconteceu no dia 25 de janeiro de 2020, no apartamento de Bruna Lícia, no bairro Vicente Fialho, em São Luís.

A mulher foi atingida com dois tiros sendo um no seio e outro no abdômen, enquanto José William levou cerca de quatro tiros. Após o crime, o soldado se entregou à polícia e foi levado para a Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), na Beira Mar.